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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Trovar de morte

Quando se sente a morte?
Correm nas veias pedaços de gelo;
Na memória surgem as imagens daqueles que nos acompanharam,
Em tempos fugidos.

Parece sentir-se o som das pedras e o peso da terra que nos cobrirá!

Quem não ouve a harpa de Dagda?
Quem não conhece o cavalo que foi com o dono e vem sozinho? e carrega um letreiro que diz: "In nomine Filius Mortis"

E se está perto, sente-se já o portão a abrir, como se ela fosse uma pessoa!

Sentimos-nos a caminhar por um vale negro, em campos de amargura,

Tarde de mais, quando se vai, já se não volta!

Enquanto caminhamos já sem corpo,
Quando navegamos na terra,
Quando nos perdemos em lugares sombrios...... aí já questionamos a existência!

Ela chegue e não pede licença, entre, mata e leva o que se é.

Vamos para a Torre de Salvana, habitada pelos" Duendes do Relógio"...........

Já é tarde........eis o trovar da morte, caminhante no silencio!                            

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