Ia eu descontraído, olhando para o que só se observa quando se pára.
Passos leves para não perturbar o silêncio da natureza.
Imaginando o que realmente pode ser imaginado!
Olho para as árvores e questiono a sua grandeza!
Que maravilha, poder crescer para o alto, e nós os homens apenas crescemos para o lado.
Sentei-me por breves instantes e apreciei as folhas a cair, em tanta variedade de cores, fazendo-me lembrar quanta gente hoje de cor, raça, nacionalidade diferentes, também " caíram"! E eu na sorte de ainda não te "caído".
Sinto um resfriamento, será um vento cósmico! Um sopro divino! No meu destino?
Na ilusão impávida, impoluta, a minha pobre vida agranda, avulta.
Ouvi em uma voz
Um esquecimento qualquer
Uma palavra que porventura
A algúem tivesse ficado por dizer!
Afinal.............................. sinto-me cansado, sinto a consciência fora do seu banco, sinto o palpitar do coração que abranda com o tempo; sinto a alma a desmoronar-se de dia para dia! Oh tão grandes rochedos que nada vos abalam.....................................
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